Hoje, vamos falar de algo que nos faz viver com energia, flexibilidade, sabedoria para ultrapassar qualquer obstáculo, é uma vida com propósito. Essa ideia de viver com propósito se tornou algo misterioso, místico, esotérico, mas não é tão complicado assim. Na verdade, é bem mais simples do que você pensa. Anthony Robbins afirma que se você não tiver um grande propósito, um propósito chave, um master propósito, o qual irá conduzi-lo na vida, você não conseguirá desenvolver nada.
Muitas vezes, a pessoa tem um propósito e consegue identificá-lo, entretanto ela se perde por não se identificar com os processos necessários para alcançar seu objetivo maior. É sobre isso que iremos conversar hoje. Há muitas pessoas trazendo para mim alguns questionamentos, tais como “eu não gosto de atender clientes”, “eu odeio ficar na frente do computador”, “eu detesto trabalhar viajando”, “o que eu vou fazer, se não consigo gostar de nada”, eu digo que não espere você gostar de um processo ou de uma ferramenta, entenda que o processo é apenas o percurso trilhado para se alcançar um intuito maior. Eu posso usar minha experiência pessoal para ilustrar melhor essa questão. Se eu fosse esperar gostar de câmera, técnicas de edição, iluminação, ou seja, todo o processo que envolve a produção de vídeos, por exemplo, eu não alcançaria minha intenção maior que é a de ajudar as pessoas ensinando.
Eu sei que dentro de todos nós há um grande propósito. No entanto, para algumas pessoas, ele pode lhes parecer meio nebuloso, principalmente quando elas se identificam apenas com os processos. Não devemos nos preocupar com eles. Precisamos colocar antes de tudo o nosso intuito maior. Há pessoas que me dizem que se sentem iluminadas ao pensar em atender outras e ajudá-las na resolução de seus problemas, mas quando pensam que precisam ter um consultório com secretária ou que vão ter que estudar muitos anos psicologia para isso, elas desanimam, já que não se identificam com o processo, dizem que não sentem a vocação.
É necessário entendermos que nosso propósito é amplo, os processos são menores e as ferramentas menores ainda. Nesse sentido, devemos ter nosso propósito a frente e começar. Eu, por exemplo, amo o tarot que uma ferramenta a qual gera um processo que me permite ajudar as pessoas. Entendam que propósito, processo e ferramenta são completamente diferentes. Há pessoas que amam o tarot e confundem a ferramenta com o propósito. Estas vivenciam apenas a ferramenta, são estudiosas do tarot e têm uma coleção de baralhos. Ao vivenciar apenas a ferramenta, o propósito desaparece e a prosperidade não vem. Não pode ser apenas nós e nossa paixão pela ferramenta.
Vejamos outro exemplo, uma cliente minha é encantada pela astrologia a qual é uma ferramenta. Ela estudava astrologia a fundo e não tinha um tostão no bolso, porque não queria fazer mais nada apenas viver plenamente a ferramenta. Há casos em que pessoas amam as ferramentas e os processos e outros odeiam as ferramentas e os processos, nas duas situações o propósito não se manifesta, a pessoa não desenvolve o trabalho e por consequência a prosperidade financeira também não vem.
Espero que esses exemplos sirvam para clarear suas ideias. Se você já identificou seu propósito e consegue lidar com as ferramentas da melhor forma possível ótimo. Contudo, se você percebeu que está rejeitando as ferramentas para alcançar seu propósito, comece a pensar em outras possibilidades, em outros meios para alcançar seus objetivos, busque pensar “fora da caixinha”.
E se ainda não sabe em qual das situações se encaixar, questione-se agora se sua paixão é a ferramenta/processo ou o seu propósito maior. Não se esqueça de que se estivermos apaixonados apenas pelos processos e pelas ferramentas, fatalmente estaremos perdidos, porque ambos ferramentas e processos são mutáveis e devem apenas ser manipulados por nós.
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