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Como se tornar mais confiante na comunicação


Muitas pessoas me perguntam todos os dias: Bárbara, como posso me tornar mais autoconfiante e seguro de mim ao me relacionar? Você parece tão expressiva, desinibida, como você faz?


Gente, sendo bem sincera e simplificando a questão: eu me expresso com facilidade quando eu quero muito falar algo e quando gosto do que falo. Você colocaria espontaneidade e expressão em algo que não considera relevante ou que não lhe soa bem quando ouve?


Eu considero relevante falar sobre: coisas engraças (adoro rir e fazer rir), coisas que entusiasmam e motivam (adoro a sensação de poder animar e incentivar alguém), coisas de ordem prática (para mim é muito importante ser objetivo e *resolver as coisas* que tem ser resolvidas. Portanto, quando eu for falar sobre qualquer um desses temas eu vou por bastante energia e ênfase neles, vou soar espontânea (e serei mesmo) porque são temas super válidos pra mim e por serem tão importantes (vitais, eu diria) eu me esforço para romper as barreiras de qualquer insegurança para que a mensagem seja transmitida e entendida, e, à medida que rompo essas barreiras vou ficando cada vez mais segura e mais motivada a me expressar.


Já se o assunto for política ou discussão ideológica, ou se alguém ou um grupo solicitar que eu continue qualquer assunto sobre como eu sou maravilhosa, incrível, conquistei tantas coisas na vida, etc, vocês verão uma Bárbara saindo pela tangente, indo para outro tema ou ficando calada mesmo. A verdade é que nós não temos energia suficiente para romper barreiras da comunicação quando o tema não nos agrada ou quando não acreditamos nem amamos o que estamos falando.


Portanto, a primeira coisa é observar: o quanto me expressar com relação a __________ é importante pra mim? (complete com aqueles temas que tem sido recorrentes no seu dia a dia) e veja se os assuntos dos quais você tem participado ou os temas que estão sendo exigidos que você expresse são realmente motivadores para você, do contrário, você continuará a se inibir ou pior: se forçar a engajar em conversas empobrecedoras e até sugadoras de energia.


Mas Bárbara! Muitas coisas são importantes para mim, considero relevantes vários temas, tenho várias oportunidades de falar sobre e ainda sim me sinto inseguro para me expressar e comunicar! Bom, então lembre-se do segundo tópico do texto: 1) Relevância 2) Amar o que você diz. Mas não é a mesma coisa? Não. Eu posso achar super legal e importante falar sobre coisas engraças para elevar o astral, mas me detesto contando piadas, odeio a minha risada, tenho vergonha que riam de mim...bom, então você não está com o segundo ponto em dia e é muito provável que se mantenha na zona da insegurança.


Como mudar este segundo ponto-chave? Não tem jeito, aí é trabalhando a Autoestima. Mas como essa palavra suscita um gatilho de desespero ("ahhhh autoestima, anos de terapia...muito difííícil") então CALMA! Por enquanto, deixe a informação que você leu até aqui ser absorvida e colocada em prática, vamos rever?


1) Viver uma vida em que o que é solicitado de você (na maior parte do tempo) seja extremamente relevante para você, importante, vital, para que isso gere a energia suficiente e motivação para superar as barreiras da timidez ou insegurança de se expressar.


2) Gostar do que você fala: aprender a gostar do seu jeito, de sua voz e intonação, criar formas de se divertir ao se expressar, usar de qualidades dons e talentos que você tem e colocá-los ao se comunicar com outras pessoas, aprender a rir de si mesmo e dissolver o excesso de criticismo, desenvolver aspectos e ficar muito bom (para os seus padrões, os de mais ninguém!) em alguma coisa que você sempre tem que fazer/falar. De forma geral, aprender a gostar do que sai de sua boca.


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